Curiosidades sobre o bardo: Oswaldo Montenegro foi mentor de "Beto Falcão"
Oswaldo Montenegro é um dos mais importantes artistas do Brasil. O bardo costuma ser lembrado por canções como "Bandolins" e espetáculos como "Léo e Bia", mas encontramos muitas outras curiosidades e mistérios ao abrir o capô desse possante da cultura popular.
Com o intuito estritamente almanacário, o Blog do Chico Barney apresenta a seguir alguns fatos pouco conhecidos a respeito de Montenegro.
O grande mentor de "Beto Falcão"
Quem vê Emílio Dantas entoando "Axé Pelô" 5 vezes por capítulo em "Segundo Sol" chega a lembrar de um clássico do Oswaldo: "eu sou um chato / meu Deus, não me aguento / só me tacando no mar". Mas a ligação entre os dois vai além do maldoso juízo de valor. Dantas integrou a trupe teatral de Montenegro, antes mesmo de estourar interpretando "Cazuza".
Depois de fazer um teste para a equipe musical do espetáculo "Aldeia dos Ventos" em 2016, o protagonista de novela foi encorajado pelo autor a fazer parte do time de atores-dançarinos-cantores. "Reparei numa falta de pose, numa espontaneidade acima da média." Até hoje são grandes amigos.
Diagnóstico
Em entrevista a uma edição da IstoÉ de 2009, Oswaldo abriu as portas de sua casa, totalmente pintada como se fosse uma aquarela muito doida. E também revelou um dado sobre sua condição clínica: "Sou retardado mental. Esse veredicto foi dado por uma junta de oito psicólogos. Sou considerado incapaz para algumas coisas e superdotado para outras, mas não tenho a camada intermediária. Não conheço o aprendizado."
Tenho dúvidas se o termo mais correto para a condição é esse mesmo, mas é a história segundo o autor de "Agonia".
Michael Bay das almas
Montenegro é diretor de cinema. Entre seus filmes, "Solidões" e "O Perfume da Memória", além de uma adaptação de "Léo e Bia". São histórias que convivem em harmonia com o mesmo universo idílico de sua obra musical, mas terrivelmente mais longas.
Lobão é forte candidato a assumir seu legado
Oswaldo Montenegro prepara 3 shows para 2019: uma jam com Renato Teixeira, outra com a banda de apoio e a turnê "Serenata". Se tudo isso ainda não for suficiente para os oswaldetes, ainda é possível aproveitar o discaço que Lobão lançou em homenagem ao rock dos anos 80. Explico: a voz do velho roqueiro nunca pareceu tanto com a de Oswaldo. O estilo rasgado, imortalizado em "Voa, Condor" do bardo, deu um tratamento absolutamente diferenciado aos clássicos do cancioneiro pop tupiniquim.
Lobão não concorda, é bem verdade, mas cabe ao cantor entoar suas pitangas enquanto a crítica especializada debate o valor artístico e estético da obra. E a nossa nota é 10 para ambos os monstros sagrados!
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