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Exclusivo: Amanda Ramalho revela próximos trabalhos após saída do "Pânico"

Chico Barney

25/10/2018 17h55

(Foto: Reprodução)

Amanda Ramalho escolheu o Blog do Chico Barney para dar suas primeiras declarações à imprensa depois de pedir demissão do Pânico, programa radiofônico do qual fez parte durante cerca de 15 anos. A comunicadora saiu da Jovem Pan no mesmo dia em que teve um desentendimento com o cantor Biel e a produtora Paula Krausche, que também participa da bancada.

Veja como foi nossa conversa.

A senhora afirmou nas redes sociais que estava se preparando para sair do Pânico antes mesmo desse entrevero desagradável com a produtora do programa. O que os fãs de Amanda Ramalho podem esperar como seu próximo projeto?

Ano que vem tem a segunda temporada do meu podcast, o "Esquizofrenóias". Estou preparando um documentário que deve sair o ano que vem. Há outros planos encaminhados. Todos ligados a saúde mental.

O podcast apresentado e produzido pela senhora é um dos maiores sucessos do país. Quais as vantagens do formato em relação a rádio tradicional?

Na verdade eu faço como se fosse ao vivo. O podcast quase não é editado. Eu sou de rádio. Faço como se estivesse ao vivo.

Por quais motivos é tão importante discutir saúde mental nessa distopia tropical que se tornou o Brasil do século 21?

Cara, é bem triste o que estamos passando. Eu acho interessante olhar pra nós mesmos e perceber que precisamos de ajuda. O podcast aproxima pessoas que lidam com esses problemas de maneira natural para, quem sabe, alguém se identificar e pedir ajuda. Seja para um amigo, para a família, para os colegas de trabalho e em seguida uma ajuda profissional.

Não tem problema algum pedir ajuda. E quem tá bem pode ouvir para exercitar a tal da empatia e tentar ver a situação pela perspectiva de outrem. Falta isso nesses tempos. Falta admitir certas coisas. Muitos apontam, julgam, ninguém se ouve. Mas em uma entrevista que fiz com um psicanalista ele disse algo que me chocou: "na verdade ninguém nunca se ouviu, tanto que o Freud inventou a psicanálise por volta de 1910". Se queremos mudar algo, o primeiro passo seria ouvir o outro, mas ouvir sem julgar.

Está cada vez mais difícil dialogar em nossa sociedade, existe muita raiva contra quem pensa diferente. A senhora enxerga um caminho para a pacificação das relações humanas?

Vamos escutar as pessoas. Tentar não julgar e melhorar todo dia. Assumir erros e tudo aquilo que mexe com nosso ego.

Conheça o podcast Esquizofrenoias.

(Foto: Divulgação)

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Voltamos a qualquer momento com novas informações.

Sobre o autor

Entusiasta e divulgador da cultura muito popular. Escreve sobre os intrigantes fenômenos da TV e da internet desde 2002