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"Espelho da Vida" apresenta os melhores motivos para fracassar na audiência

Chico Barney

01/11/2018 19h31

Foto Reprodução

Novela das 6, assim como o Vídeo Show e a Ana Maria Braga, é o tipo de programa que só repercute quando vai mal de audiência.

Informou o Notícias da TV: "Espelho da Vida" está sofrendo para engrenar e fazer frente ao "Cidade Alerta". Chegou a ficar em segundo lugar na medição do Ibope dessa semana.

Sempre buscando a verdade dos fatos, o Blog do Chico Barney apresenta agora alguns motivos que ajudam a explicar o fracasso relativo da trama.

 

Idas e vindas no tempo

Previously on Lost… (Foto: Reprodução)

São pelo menos duas linhas do tempo diferentes na história. Os mesmos atores vivendo personagens diferentes em situações também diferentes. Claro que a ideia é fazer uma coisa conversar com a outra, mas dá uma certa preguiça de prestar atenção quando a novela se desloca para o passado e todo mundo passa a se vestir como se estiveuma versão do Didi Mocó para "O Grande Gatsby".

Horário complicado para assombrações

Concorrência entre planos (Foto: Divulgação)

Pelo sucesso do "Cidade Alerta", o público adora ver as pessoas morrendo, mas não se diverte muito em acompanhá-las no além. Fantasmas ficariam melhor nas novelas das 11.

 

O povo não se importa com o cinema nacional

Ausência sentida (Foto: Divulgação)

A trama central é sobre a produção de um filme brasileiro, amigo leitor. E as personagens principais são artistas de um filme brasileiro. Tinha que ter pelo menos um Leandro Hassum ali para dar algum verniz de seriedade à proposta.

Excesso de youtubers

Milhões de seguidores, ninguém assistindo (Foto: Reprodução)

Kéfera, João Vicente Castro e Thati Lopes são figuras populares na internet, mas pouco conhecidas do público cativo da televisão. Aposto que tem muito "keferer" acompanhando apenas por intermédio de compilações no youtube com as cenas em que a festejada autora literária aparece.

Voltamos a qualquer momento com novas informações.

Sobre o autor

Entusiasta e divulgador da cultura muito popular. Escreve sobre os intrigantes fenômenos da TV e da internet desde 2002