Ex-BBBs da era pré-internet sofrem com poucos seguidores nas redes sociais
O BBB sempre foi um assunto quente na internet, desde os seus primórdios. Alguns dos primeiros blogs do Brasil foram criados com o intuito de comentar o programa e narrar as desventuras de seus confinados em tempo real. Costuma ser também o pico de acessos em qualquer site de notícias durante o ano. É um dínamo!
Mas tudo evoluiu bastante depois que as redes sociais ficaram mais populares. As torcidas passaram a se organizar de maneira mais estruturada com a saudosa "máfia canarinho" pelo Twitter, que popularizou o bordão "o dedo cai, mas o Dourado não sai" no BBB 10. Com a novidade, houve uma profissionalização dos cheerleaders virtuais.
A ascensão do Instagram em solo nacional foi responsável por uma gigantesca mudança de paradigma na função de "ex-BBB" como ocupação profissional. Uma figura outrora relegada à boa vontade dos outros, com presenças VIPs e campanhas de marcas de bairro minguando com o passar do tempo, passou a ter uma sobrevida bastante relevante graças às possibilidades de uma rotina como digital influencer.
A torcida agora segue seus ídolos mesmo depois do programa, compondo bases de fãs extremamente engajados e com alto valor no mercado. Para quem consegue fazer um papel razoável no confinamento e deixa tudo bem organizado com quem comanda seus perfis durante o período, ganhar o prêmio é um mero detalhe. Trabalho e atenção da mídia certamente não faltará.
ANTIGOS CAMPEÕES FAZEM FEIO NA INTERNET!
Enquanto Paula Caroline, a Rainha Midas dos reality shows, faz fama e fortuna com seus posts patrocinados sem ter sequer chegado à final do BBB 18, campeões de outras edições tem presenças online indigentes.
Diego Gasques, o popular Alemão, usa o Instagram com certo desleixo. O macho-alfa da sétima temporada parece ter um perfil mais analógico. Não usa os stories e está desde setembro sem publicar absolutamente nada na rede social. É seguido por apenas 114 mil pessoas.
Dhomini é adepto do perfil de casal no Instagram, algo pouco usual até mesmo para anônimos. O infame artifício costuma ser motivado por ciúmes… Mas o ex-campeão prefere focar sua energia na venda de produtos de marketing multinível. São minguados 30 mil seguidores.
Marcelo Dourado mostra sua rotina de atleta para 32 mil fãs. É surreal pensar que qualquer mahamudra da vida tem pelo menos 20 vezes mais seguidores, ainda mais depois de toda a comoção que a décima temporada provocou na internet.
Maria Melilo foi a protagonista da 11ª edição do programa. Depois disso, estampou várias capas de revistas, fez sucesso como repórter do Casseta & Planeta e do TV Fama, e também é alvo das mais variadas fofocas até hoje. Mas não consegue engatar profissionalmente no Instagram. São apenas 134 mil seguidores, um número baixo para tamanho potencial.
Personagens que não ganharam o BBB, mas marcaram época, também chamam a atenção pelos números desalentadores. Priscila Pires, um dos grandes eventos culturais da primeira década do século 21, ostenta meros 182 mil seguidores. E Pedro Bial não é um deles!
Para efeitos comparativos, qualquer Zé das Couves das edições mais recentes consegue uma performance muito mais vistosa no Instagram. Vejam o caso de Manoel e Antônio, os gêmeos que foram notas de rodapé no BBB 17. O primeiro possui 934 mil seguidores, enquanto o segundo é seguido por 873. Existe alguma justiça nesses números? Mesmo a Emilly, uma campeã de projeção menor, possui quase 5 milhões de seguidores (contra 6 da Gleici e quase 7 da Munik, para ficar entre as mais recentes).
Apenas os ex-BBBs que conseguiram se reinventar em outras profissões de sucesso midiático, como Grazi Massafera e Sabrina Sato, eram capazes de angariar grandes séquitos. Agora ficou bem mais fácil: a terceira mais seguida, logo depois das duas supracitadas, é Ana Clara, recém-egressa do BBB 18. E não há dúvidas de que ela conseguiu uma boquinha na Globo justamente pela popularidade nas redes –e não o contrário, como acontecia antes.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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