Se quiser continuar na disputa, Rafael Ilha precisará fazer uma autocrítica
Rafael Ilha é um ícone da cultura pop nacional. Entre tantas figuras cheias de esqueletos no armário, foi autêntico e nunca conseguiu esconder seus vícios e virtudes.
De astro adolescente e líder de boy band, admirado por fãs nos mais distantes rincões e com entrada fácil no metiê do jet set global, passou rapidamente para a pauta policial com seus problemas com a lei. Vê-lo saudável, com família constituída e de volta às boas com a televisão é um alívio, uma vez que não parece ser uma missão fácil passar incólume a essa máquina de construir e moer reputações.
Muito antes do culto a celebridade atingir níveis pouco salutares como os atuais, na época em que não existiam reality shows, o menino prodígio do grupo Polegar foi exposto como poucos cidadãos de sua geração. Passou por um consistente processo de inspeção moral por parte da opinião pública. Aparecer em um programa como "A Fazenda" poderia ser como brincadeira de criança.
Mas não está sendo fácil, já diria a cantora Kátia. Ilha começou bem, aparentemente testando os limites da própria sensatez. A estratégia não durou muito. Trata-se, afinal de contas, de um espírito selvagem.
Evitando maior polidez na relação com as adversárias, em especial Gabi Prado e Perlla, Rafael vai construindo uma pouco alvissareira imagem de machista e misógino para a geração que pouco conhece sua história. Claro que a audiência se delicia com as situações de conflito oriundas de personalidades tão corrosivas quanto os supracitados participantes, mas é também com raro deleite que enxota aqueles que vê com maus olhos.
Se quiser ter chances de continuar disputando o prêmio, precisará fazer rapidamente uma autocrítica. E reconstruir pontes, visando a permanência minimamente harmônica dentro do reality rural da Record. Será que dá tempo? Descobriremos a seguir.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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