Estreia de "A Dona do Pedaço" constrange e fascina como as melhores novelas

Foto: Reprodução
Nada como uma novela de Walcyr Carrasco para pacificar o Brasil. "A Dona do Pedaço" conta a história de amor entre os personagens de Juliana Paes e Marcos Palmeira, fortemente atrapalhada pelo fato de pertencerem a famílias rivais.
Pode parecer um pouco clichê, e é até demais. Tão "Romeu e Julieta" quanto "O Rei do Gado" –e mais umas quinhentas novelas menos memoráveis. Mas além da trama facilmente identificável e sem maiores invencionices, o capítulo de estreia apresentou todos os elementos que fazem um sucesso de audiência:
Belas figuras humanas, com a mesma turma de sempre fazendo papeis cada vez menos conectados com suas idades na vida real. A Marvel precisa emprestar aquele programa de rejuvenescer digitalmente os atores para a Globo continuar escalando a mesma meia-duzia como protagonista de novela.
Diálogos constrangedores, como o já clássico primeiro encontro dos mocinhos: "Meu nome é Paz. Maria da Paz", disse Juliana Paes. Ao passo que Marcos Palmeira respondeu: "Bonito nome. Todo mundo precisa ter paz no coração. Nome bonito. Como a dona". E Juliana Paes sorriu, ao mesmo tempo em que começou a tocar "Evidências".
Trilha sonora razoavelmente aleatória, misturando Dolly Parton com um clássico do Revelação e, é claro, Chitãozinho e Xororó.
Situações improváveis, que vão desde a paixão arrebatadora dos dois rivais depois de um primeiro encontro perigoso, além de um casamento marcado com fascinante pressa.
Completa dissociação da realidade, como só as melhores novelas conseguem fazer. E aí eu nem consigo listar tudo o que aconteceu no capítulo de estreia. Recomendo que o amigo leitor tente assistir para comprovar a eloquente sequência.
Claro que ainda é muito cedo para dizer o que vem por aí, mas "A Dona do Pedaço" começou com tudo, constrangendo e fascinando como as melhores novelas. Tudo leva a crer que teremos meses extremamente divertidos pela frente.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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