"Fim do Pânico foi um alívio", revela Daniel Zukerman

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Daniel Zukerman abriu o coração em longa conversa com Lucas Selfie no YouTube. As duas gerações de produtores-que-se-tornaram-repórteres do Pânico trocaram ideia sobre a vitoriosa trajetória do eterno Beto Salada na plataforma de humor liderada por Emílio Surita.

Questionado sobre a reta final da atração na Band, Zukerman usou de de uma sinceridade catastrófica. "Foi um alívio. Ah, cara, eu acho que a gente chegou no topo. Já sabia, já sentia. Pelo conteúdo que a gente tava fazendo, já tinha dado aquilo. O contexto geral do programa já tava um desgaste."

O inesquecível Xupla acredita que as novas mídias tiveram um impacto avassalador sobre o destino do programa. "A galera começou a ir para o celular, vídeo de WhatsApp concorria com a gente. Eu acho que a gente começou um outro trabalho. E é muito bom sair da sua zona de conforto, procurar outras coisas."

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Da formação clássica, Zukerman é o último dos moicanos fazendo companhia para Emílio Surita na rádio Jovem Pan. Selfie quis saber o que ele acha dos rumos que o programa tomou. "Eu adoro a rádio. Não tô falando para agradar. E o trabalho que eu faço hoje foi o que me despertou lá atrás. Como eu posso achar ruim, cara? Obviamente que o salário na televisão era incrível, não? Mas a gente tá se reconstruindo aí, moleque."

A entrevista serve ainda para relembrar grandes momentos do quadro "O Impostor", incluindo aí um afetuoso abraço no então presidente Lula durante a Copa do Mundo de 2010.

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