Chegou ao fim mais uma temporada de campeonatos estaduais. Meu glorioso Avaí levou para casa mais uma taça lá em Santa Catarina e a vida é boa!

E nem importa o estado da federação: como não se divertir com todos aqueles times de qualidades técnicas tão díspares? É bom demais ficar entusiasmado com aquelas rixas centenárias que aproximam pessoas como mais nada neste mundo.

Mas por melhor que o futebol seja, ele nunca será tão divertido quanto o Craque Neto. O ex-jogador se tornou o mais reluzente apresentador esportivo do Brasil, e vira assunto para fora das bolhas especializadas no fino esporte bretão com uma frequência admirável.

Como já escrevi em outra oportunidade, o grande trunfo de Neto é falar de um jeito desarmado, como se fala nos bares ou estádios de futebol. Por se tratar de um entusiasta de primeira hora, viveu a emoção de jogar bola profissionalmente e usou isso para traduzir a experiência de maneira tão caricata quanto genuína.

Só nessa semana foram duas pérolas fenomenais:

Na primeira, o Craque perdeu a linha ao saber que o Corinthians tinha levado o caneco e partiu para cima do Milton Neves.

Já no próprio programa, aproveitou o espaço para fazer uma hilariante nota de desagravo sobre outro Milton, o Leite.

É diversão para a família toda. O futebol pode até tentar, mas não fica mais divertido que isso.

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