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"Topíssima": Novela da Record denuncia balbúrdia em universidades

Chico Barney

22/05/2019 20h49

Foto: Reprodução

Parece que foi em outra vida, mas aconteceu há menos de um mês. O Ministério da Educação acusou algumas universidades federais de promoverem balbúrdia em seus câmpi. As três primeiras envolvidas eram instituições muito bem avaliadas do ponto de vista técnico, o que pegou meio mal. Na sequência, aconteceu o contingenciamento de verba que levou milhares às ruas em protestos na semana passada.

Em seu retorno às novelas com temáticas atuais com "Topíssima", a Record resolveu tratar sobre o tráfico de drogas em universidades particulares de propriedade da família do núcleo principal. A perigosa substância conhecida como veludo azul está sendo disseminada por terríveis vilões em diversas regiões do Rio de Janeiro, com carinho especial para os institutos de ensino superior.

Fake news e drogas nas universidades: "Topíssima" vai além do nome ruim

No segundo capítulo da emocionante jornada protagonizada por Camila Rodrigues, a irmã do mocinho vivido por Felipe Cunha começa a viver o drama do fascínio pelas drogas. É quase como se fosse uma novela escrita pelo Rogerinho do Ingá, personagem de Caíto Mainier no programa "Choque de Cultura". Vale a máxima imortalizada pelo truculento motorista: "ambiente de música é ambiente de droga!"

Ingá e Vitti: personagens no centro do debate sobre drogas em universidades (Fotos: Reprodução)

Durante uma festinha para lá de universitária, a jovem caloura defendida por Rafaela Sampaio é sabotada para parecer que se entregou aos prazeres do veludo azul, e sofre uma overdose. É mais uma pedra no sapato do irmão dela, que já vive injustamente sob a suspeita de que é o grande traficante da novela. Mas tudo não passa de um plano maquiavélico dos verdadeiros vilões, liderados por Floriano Peixoto, a eterna Sarita Vitti.

Apesar do esforço para tratar de assuntos contemporâneos, ainda mais tocando em uma pauta tão urgente quanto a questão do ensino superior, a trama da Record insiste em situações um tanto pitorescas, como a presença de Maurício Mattar ostentando fascinante cavanhaque.

Voltamos a qualquer momento com novas informações.

Sobre o autor

Entusiasta e divulgador da cultura muito popular. Escreve sobre os intrigantes fenômenos da TV e da internet desde 2002